Se tornar uma
turista em sua própria cidade, é uma experiência curiosa, que me deixou preocupada!!!!
Sem planos para
o Réveillon e querendo sumir do tumulto, propus que passássemos a virada do ano
no Sheraton da Niemeyer; um hotel que fez parte da minha infância.
No dia 26 de
dezembro, descobrimos que milagrosamente tinha vaga, mas que teríamos que
fechar um pacote de no mínimo 4 noites.
E assim, no dia
29; nós 4 fizemos as malas e nos deslocamos em exatos 800 metros
(Leblon/Niemeyer)!! A viagem mais curta da história!!!
Chegando lá, a
bagagem foi para o quarto e a turma para a piscina. As meninas depois de alguns
mergulhos foram direto para o Sheratoons, o kids club deles, que diga-se de
passagem é a maior diversão para a criançada.
A idéia desse
post, não é falar mal de um hotel, aonde vivi momentos tão incríveis e guardo
com carinho no coração. Simplesmente é uma triste constatação do que é ser um
turista no Rio de Janeiro num hotel de cadeia internacional 5 estrelas, que
apesar de não ser um Fasano ou um Copacabana Palace, deveria ter o mínimo de
cuidado ao receber seus hóspedes, que saem de suas casas, em países de primeiro mundo como
EUA, Canadá, países europeus, vem gastar dinheiro em nossa cidade... e se deparam com o que brevemente vou
mostrar!!!
A sensação foi
de tristeza!!!
Parecia a casa
de um homem solteiro e desatento, sem uma namorada para supervisionar e com uma
empregada que além de ir uma vez por semana é uma porca de primeira!!!!
Os melhores
quartos ficam entre o primeiro e o quarto andar!!!
Ficamos no 337;
quarto que dá direito ao business center, café-da-manhã em outro
andar e chá da tarde.
Coloco fotos da
vista; que é sensacional e da varanda, a nossa grande decepção.
 |
Amanhecer... |
 |
Entardecer... |
 |
Nossa varanda |
 |
Tomada da varanda |
 |
Parapeito Oxidado |
 |
Cadeira Imunda |
 |
Chão Idem |
 |
Torneira do box |
Quanto ao atendimento
dos funcionários, esse, foi irrepreensível. Todos sempre atenciosos, gentis e disponíveis.
Mas o hotel
precisa urgentemente de uma injeção de capital e uma supervisão rigorosa.
Portas emassadas e grosseiramente
pintadas, os uniformes dos garçons no café da manhã e na piscina, precisam ser
revistos. O tecido deve ser muito quente e eles ficam ensopados, a cor é caqui
o que torna muiiito visível. Mas TODOS são uns FOFOS.
O objetivo aqui
é alertar e se possível chamar atenção para um lugar tão incrível que parece
ter sido esquecido pela holding!!!!
Um outro
inconveniente era na hora de pegar o carro; o sistema de computador sempre caía
e demorava uns bons minutos para voltar. No segundo dia a turma já deixou nossa
chave separada, mas e quem não fala a língua? Vai amargar um bom tempo de
espera...
A comida era
boa, os animadores infantis os melhores que já vi e nossas filhas estavam
felicíssimas!!!
Um ponto forte
do hotel (pelo menos para mim) é que depois das 15:00 o sol fica atrás do
prédio e toda a área externa fica na sombra, o que no verão é uma benção, pois está
quente, mas não excessivamente!!!
Já fomos
intimados pelas pequenas a voltar, o que faremos com prazer!!!
Vai entender o
ser humano...
Mas laços
afetivos são assim; difíceis de se desfazer!!!!!
Espero que até lá
meu desejo seja atendido e o hotel reverta esse quadro!!!!