Estava
apreensiva com nosso encontro; não a via desde então. A última vez que
estivemos juntas foi em março num final de semana de sonhos em Chamonix
(França).
Já sabia que ela
estava com a cabeça raspada e mais magra. Quando entrei no quarto ela dormia.
Estava abatida, pálida e com um turbante na cabeça. Logo acordou e de presente
me deu o maior sorriso. Demos um abraço de “urso” e começamos a conversar.
Logo pensei:
Que injustiça!
De início fiquei
meio sem graça, me sentindo mal por estar de pé, podendo ir e vir enquanto ela
estava na cama, brigando com essa doença maldita que lhe toma as forças,
provoca enjôos, mas que FELIZMENTE entra em remissão.
Assim que ela
zerar; o próximo passo é fazer um transplante. Ontem tomei uma aula. O primeiro
passo é investigar entre os irmãos (ela tem 4), para ver se algum é compatível.
Se são filhos do mesmo pai e da mesma mãe são as maiores probabilidades. A irmã
mais compatível deu 50%. Passaram então para os bancos de doadores e ela me deu
a ótima noticia:
-
Consegui dois doadores 100% compatíveis.
-
UAU!!!!!!! Que MARAVILHA!!!!!!
- Entrei com dois processos, um
aqui e um nos Estados Unidos. O daqui anda meio parado (affffff!!!!) mas o de
lá está andando bem rápido.
-
Mas... como funciona esse
mercado? Isso é comercializado?
-
Não, as pessoas fazem isso por
AMOR; uma DOAÇÃO voluntária; um ato de GENEROSIDADE.
-
Eu nem sabia que isso existia.
Como é que funciona?
- Existe sim; o Brasil tem um
milhão de doadores. Em primeiro lugar encontra-se a Alemanha (proporcional ao
tamanho do país). Na Alemanha é mais fácil os doadores serem compatíveis por
ter um baixo índice de miscigenação de raças. Em segundo lugar os EUA e em
terceiro o nosso país. O operacional é bem simples, eles fazem uma punção na
medula e retiram um líquido com a pessoa anestesiada. Depois colocam no meu
soro; as células são "inteligentes" e percorrem o caminho sozinhas até se fixarem na medula e em até 20 dias acontece a “pegada”; nesse dia estarei
CURADA!!!!!!
Fiquei feliz por
saber dessa estatística e sensibilizada ao descobrir que muita gente não
encontra doador. Quando isso acontece, pega-se o líquido da parte saudável, do
próprio paciente, mas as chances de cura são bem menores.
Me sinto na
obrigação de difundir a informação, se possível arrumar adeptos e assim que for
fazer meus exames anuais semana que vem, já avisar ao meu clínico que quero
fazer parte dessa corrente do bem.
Quanto a nossa amiga amada, mês que vem faz a transfusão das plaquetas e não vemos a hora de poder comemorar com ela e com a família essa cura!!!!
Vire um doador também:
www1.inca.gov.br
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puxa, dessa vez seu post me pegou ...fiquei abalada e triste. Repensando tanta coisa. Quantas injustiças . Mas ela vai se curar e temos tirar daí a lição para fazer parte dessa corrente (tb vou !!) e rever valores e valorizar o que realmente importa. beijos ♥ ♥
ResponderExcluirPois.... me senti assim também, mas eu precisava fazer isso e divulgar, salvar uma vida estah ao alcance de todos!!!! Beijos
Excluireu não posso doar, infelizmente - mas é IMPORTNATE DEMAIS esta divulgação Olga, postei no meu Face e vou repostar agora, bjs
ResponderExcluirEu sei que é amiga e tenho certeza que se vc pudesse doaria!!!! Beijos
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