Sueca de Alma

De todas os países que conheci, o que mais admiro é a Suécia. Lá ninguém é escandalosamente pobre nem rico, os homens tem direito a até 6 meses de licença maternidade e para os desempregados; uma ajuda de custo com uma pequena verba destinada a lazer!!!!!

Inacreditável, porém real!!!!

Posso dizer que se respira moda em Estocolmo; ô povinho para SABER se vestir!!!! Mas nada de “show off”!!! Nada desses exageros a que nossos olhos infelizmente são expostos... 

São elegantes e frugais!!!

A moda nórdica, para mim, disparada é a mais sensacional.

Berço de lojas transadas como Fillipa K, Tiger of Sweden, 

J Lindeberg, Monki, Acne e Cheap Monday são alguns exemplos de como se vestir bem, sem comprometer o orçamento!!!!

No trabalho os suecos seguem um estilo de hierarquia flat. Ninguém é avaliado pela sua imagem e sim pela qualidade do trabalho produzido. As pessoas cumprem uma carga horária de 40 horas semanais e existe flexibilidade, podendo ser feitas compensações. Hoje trabalho 5 horas, amanhã 11.

Uma outra curiosidade é que geralmente aos 18 anos os jovens saem de casa para as universidades e quem não sai, na maioria dos casos começa a contribuir com o orçamento familiar alugando o próprio quarto. Isso dá uma sensação de independência e o resultado disso reflete no desenvolvimento do país.

Apesar dessa “rigidez”, o sueco é um povo que dá muita importância à família tendo uma política  orientada para family-first e é muito comum trabalharem de casa quando um filho está doente.

Agora o que me fez levantar e bater palmas, foi uma matéria que li na Folha de São Paulo;

Suecos criam horários especiais para notívagos:

Uma revolução social com a introdução da chamada “Sociedade B” - uma sociedade que leva em conta os diferentes ritmos biológicos dos indivíduos para introduzir horários alternativos de funcionamento para escolas, locais de trabalho, universidades e organizações.

(Foi criada na Dinamarca e a Suécia rapidamente aderiu.)

"Por que precisamos trabalhar todos no mesmo horário e enfrentar os mesmos engarrafamentos?", pergunta o manifesto do movimento B-Samfundet ("Sociedade B"). "Por que temos de correr ao mesmo tempo para pegar as crianças na escola antes que elas fechem? Por que tudo tem de funcionar nos mesmos ritmos e horários se isso causa problemas gigantescos na infra-estrutura da sociedade?"

Segundo os criadores, esse é um movimento contra a tirania do despertador, que ao mesmo tempo se encaixa no debate sobre a criação de uma sociedade de horários mais flexíveis, com maior equilíbrio entre trabalho e lazer -e melhor qualidade de vida.

"Nosso objetivo é acabar com as rígidas disciplinas de horário da sociedade industrial, em que todos chegam ao mesmo tempo e saem na mesma hora", disse em entrevista à BBC Brasil Erika Augustinsson, vice-presidente do B-Samfundet. "Vivemos em uma nova sociedade e queremos criar um novo jeito de viver, que respeite também os diferentes ritmos internos das pessoas", acrescentou.

Acho que se os países nórdicos fossem um signo, seriam aquário; “one step ahead” em relação aos outros...